REFLEXÃO SOB O SER DOCENTE NA ERA DIGITAL
Ser educador no terceiro milênio não é uma tarefa fácil. A globalização exige cada vez mais da escola dinamicidade frente às novas tecnologias de informações e conseqüentemente de produções. Nesse sentido, o meu “eu” pedagógico às vezes se angústia, pois o que será utilizar de forma correta todo esse emaranhado tecnológico no processo de ensino e aprendizagem?
Partindo do princípio que a prática docente deve ser pautada na interação aluno/professor/comunidade, entendo que tudo que é de interesse do aluno e da comunidade deve estar na pauta do professor e no seu fazer pedagógico, assim sendo as novas tecnologias de informação para mim são de suma importância, pois sendo nossa escola em área rural, lanço mão da grande rede para pesquisar com meus alunos sobre vários assuntos que são de interesse de nossa comunidade, entre eles posso citar: créditos governamentais, técnicas de cultivo sustentáveis para a agricultura familiar, técnicas de captação de água entre outros. No cunho político pesquisamos sobre os movimentos campesinos que atuam no Brasil e quais são suas raízes, mas esse processo específico é muito doloso, pois é preciso maturidade tanto do professor quanto do aluno para não se perder no processo, uma vez que certas práticas campesinas vão de encontro aos anseios de nossa comunidade. No cunho pedagógico pesquisamos lugares; museus e podemos ver obras que estão bem distante de nossa realidade econômica; culturas diversas, tendências profissionais entre outros.
Acredito nas novas tecnologias como mais uma ferramenta a serviço do meu fazer pedagógico, claro como todo educador às vezes entro em conflito diante da dinamicidade tecnológica, mas nada que abale minhas estruturas.
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