Quem sou eu?
Pergunta fácil e ao mesmo tempo muito difícil de responder, pois essa exige uma reflexão sincera sobre o exercício da docência e sob a ideologia sócio-cultural e político-econômica que se quer embasar-se para o fazer pedagógico.
Assim sendo, considero-me uma educadora acessível e comprometida com a educação de meus alunos, pois me envolvo com suas angústias diante das exigências do terceiro milênio. Nesse sentido, procuro adequar minha prática sempre ao encontro das necessidades mais latentes deles, que consigo identificar por meio do dialogo. Às vezes esse processo é doloroso, pois a prática do dialogo me mostra o que os alunos realmente estão vivendo em minha prática pedagógica, assim somos espelhos uns dos outros, e quando o refletido no espelho me mostra que errei didática ou pedagogicamente tenho que rever meus conceitos e verdades e redefini-los na direção das necessidades mostradas. Assim, cada ciclo de aprendizagem permite-nos uma interação diante de novos fatos refletidos, quer sejam fatos locais ou globais, quer sejam sociais ou globais, quer sejam sociais ou filosóficos, quer sejam grupais ou individuais.
Sendo assim, entendo que o caminhar de meus alunos reflete/tirá minha prática docente, então entendo que dentro de minhas limitações (o homem é um ser mutante e como mutante busco sempre aperfeiçoar-me diante da avalanche de informações que são disseminadas diariamente pelos veículos de comunicações), os instigo a reflexão dos novos sistemas de construção do pensamento, ou seja, das novas formas de leituras e comunicações exigidas no mundo contemporâneo, pois acredito muito Nos sete saberes necessários à educação do futuro de Edgar Morin, principalmente nos terceiro (Identidade Humana) e quarto saberes (Compreensão Humana).
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